terça-feira, 23 de outubro de 2012

halitose tem tratamento


Causas


         Existem cerca de 60 diferentes causas para a ocorrência do mau hálito, sendo algumas mais comuns e outras raras. Estudos mostram que 96% das causas do mau hálito são de origem ou repercussão bucal, sendo o restante originado das fossas nasais, da corrente circulatória (origem metabólica) e por doenças raras.

         Dentre as causas do mau hálito de origem ou repercussão bucal, a que certamente pode ser classificada como a mais atuante é a saburra lingual, que se caracteriza pelo acúmulo de um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, aderido à superfície da língua, em maior proporção na sua região posterior. A saburra lingual é equivalente a uma placa bacteriana lingual, formada por proteínas da saliva, restos alimentares, células epiteliais descamadas da mucosa bucal, e habitada por um tipo específico de bactérias capazes de produzirem, a partir do metabolismo das proteínas existentes nas células epiteliais descamadas, compostos que contém enxofre e que por isso tem odor desagradável, e que também são bastante voláteis, sendo denominados Compostos Sulfurados Voláteis (CSV).


         Vários fatores predispõem uma pessoa à formação de saburra lingual, porém, os principais são a diminuição do fluxo salivar, o aumento da viscosidade da saliva e o aumento dos níveis de descamação da mucosa bucal, sendo que a ocorrência de cada um desses três fatores predisponentes pode estar relacionada a vários fatores causais, que devem ser meticulosamente pesquisados quando se institui um tratamento para a halitose.


         O fluxo salivar é influenciado qualitativa e quantitativamente por vários fatores, como por exemplo, a desidratação, estresse psicológico, uso de medicamentos, fumo em excesso, consumo de drogas, algumas doenças sistêmicas, doenças que afetam as glândulas salivares, etc.

         As causas para o aumento da descamação da mucosa bucal acima dos limites fisiológicos são a diminuição do fluxo salivar, atrito, alterações hormonais, alimentação predominantemente protéica, deficiências vitamínicas específicas e respiração bucal.


 

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