segunda-feira, 23 de julho de 2012

FALTA DE DENTES




A perda de um só dente pode provocar uma alteração na articulação da mandíbula e acarretar a cefaléia, entre outros problemas
A falta dos dentes e a mordida desalinhada ou cruzada, chamada pelos especialistas de maloclusão, são fatores de risco para a
Falta de dentes pode provocar dor de dentes!
ATM (Articulação Têmporo-Mandibular). Essa articulação é responsável por todas as funções responsáveis pela abertura da boca, e abrange ligamentos, músculos da mastigação, ossos do maxilar e da mandíbula, dentes e outras estruturas.
Todos estes itens formam um conjunto que se não funcionar adequadamente, podem ocorrer sensação de pressão na região dos ouvidos ou queixo, dores de cabeça, dificuldade em abrir a boca ou ao mastigar alimentos, cansaço na face ao acordar e estalos ao abrir a boca.
Além do problema dentário, outros hábitos comuns estão relacionados à disfunção, como apertar os dentes ou rangê-los (bruxismo), morder objetos, roer unhas, ficar com postura incorreta da cabeça a posicionando para frente. A perda de um só dente também pode provocar uma alteração nas articulações da mandíbula. Nesses casos, é fundamental que haja a reposição dentária: uma boa alternativa são os implantes dentários, para que a mordida seja feita de forma correta, sem prejuízo da articulação.
“Os implantes dentários são próteses fixas e funcionam de forma semelhante aos dentes naturais, proporcionando uma boa mastigação, aparência saudável e fácil higienização. O implante dentario é realizado na gengiva por meio de pinos de titânio, distribuídos no osso maxilar ou mandibular, no lugar das raízes dos dentes perdidos. Não tem contra indicação e pode ser colocado até mesmo em pacientes cardíacos ou diabéticos. Obviamente, para todos os casos, sempre após uma cuidadosa avaliação individual”, explica o cirurgião-dentista MARIO VITOR DE ANDRADE.
Por causa da variedade dos sintomas existentes da ATM, o diagnóstico preciso, às vezes, é difícil. De qualquer modo, há alguns sintomas clássicos que envolvem a mandíbula, ouvidos, cabeça, face e dentes. Os principais são: dor nas articulações, cefaléia, ruídos nas articulações como estalidos ou rangidos,dificuldade de abrir totalmente a boca por conta de contraturas musculares e calcificações articulares, dificuldade de mastigar, dor de ouvido, desgaste dos dentes, zumbidos, entre outros indícios.

IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Quando um dente é perdido, a integridade estrutural de toda a cavidade bucal é afetada, tanto pelo ponto de vista funcional como estético. A migração dos dentes adjacentes (vizinhos) e opostos é possível. Freqüentemente observa-se o movimento de inclinação, o qual provoca desajuste da mordida(oclusão) prejudicando, assim, o funcionamento normal do sistema mastigatório. Além disso, existe o problema de ordem estética. Sob esta ótica, tem sido cada vez mais valorizado o aspecto visual, em que a desarmonia do sorriso pode prejudicar a auto-estima do indivíduo, fazendo-o ficar mais introvertido e menos ativo socialmente.
QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTO ?
Existem diversos tipos de tratamento e a escolha dependerá de alguns fatores como: indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens e adaptação do paciente ao tratamento escolhido, custos. Para que haja sucesso, o tratamento deve ser planejado com cuidado, prestando atenção às reais necessidades do paciente. Desta forma, um diagnóstico detalhado deve ser realizado avaliando condições bucais do paciente, bem como sua saúde geral. Como opções de tratamento para a ausência de um dente, têm-se prótese adesiva, prótese fixa e prótese sobre implante. No caso de perda de mais de um dente, outros tratamentos podem ser sugeridos.
PRÓTESE ADESIVA
A prótese adesiva é uma alternativa restauradora mais conservadora. Utiliza um dente pilar em cada extremidade do espaço desdentado para sustentar a prótese. O preparo dos dentes pilares (desgaste) é reservado a uma pequena porção do dente. 
 
Indicações: ausência de 1 dente, especialmente na região anterior; oclusão favorável
Contra-indicações: dentes pilares (vizinhos ao espaço) com grandes restaurações, com condição periodontal (gengivite e mobilidade), quando a higiene do paciente for precária
Vantagens: o preparo(desgaste) conservador, custo reduzido e menor tempo de clínica
Desvantagens: possibilidade de ruptura do sistema de união (interface resina composta/metal e/ou resina composta/esmalte)
PRÓTESE FIXA
A prótese fixa é um tipo de prótese que permanece fixa após a cimentação, não pode ser removida pelo paciente. É necessário utilizar-se um dente pilar em cada extremidade do espaço (edêntulo) para a sustentação à prótese. · Indicações: ausência de um ou mais dentes, tanto anteriores quanto posteriores. · Contra-indicações: mobilidade dentária, higiene bucal precária. · Vantagens: são previsíveis seus resultados, uma vez realizado um planejamento adequado. · Desvantagens: necessidade de preparo com maior desgaste dos dentes adjacentes, tempo maior de tratamento, custo.
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE
É um tratamento que requer uma apurada avaliação e planejamento cirúrgico-protético. A prótese sobre implante é um tipo de prótese que utiliza um implante osseointegrado, de forma que a coroa protética seja acoplada a esse implante. Dessa forma, não é necessário o preparo dos dentes adjacentes ao espaço desdentado, como ocorre nas próteses convencionais. 
 
Indicações: Podem ser realizados coroas unitárias, assim como próteses mais extensas, dependendo do planejamento e número de implantes
Contra-indicações: paciente com higiene bucal precária
Vantagens: evita a reabsorção óssea
Desvantagens: necessidade e riscos de intervenção cirúrgica, custo elevado, tempo elevado de tratamento
Este tratamento consiste de 2 etapas, a cirurgia (colocação do implante dentário) e a etapa protética ( colocação da prótese dentária). Para a indicação de implantes osseointegrados é necessário uma avaliação inicial (estado geral da saúde) onde exames serão solicitados (hemograma, radiográficos...) .
A disponibilidade óssea (altura e largura), assim como a qualidade são fatores determinantes para a indicação desta técnica. Nos casos em que tenha havido grandes reabsorções ósseas, faz-se necessário avaliar a possibilidade de enxertos ósseos. 

Fonte:  Fundamento Comunicação Empresarial

terça-feira, 17 de julho de 2012

Piercing lingual pode prejudicar a saúde


Piercing lingual pode prejudicar a saúde




Acessório pode provocar infecção, hipersalivação, inchaço, traumas em dentes e até câncer bucal.


 - Povos ancestrais como os maias utilizavam o piercing oral em ritos de passagem. Os jovens da era moderna não necessitam mais provar que são bons caçadores, mas ainda utilizam a jóia na bochecha, lábios e principalmente na língua como acessório da moda ou para reafirmar a identificação com sua “tribo”. Porém, o que muitos usuários não sabem é que o adereço pode trazer sérios riscos à saúde, como o câncer bucal.

Em primeiro lugar, nem sempre os estabelecimentos que colocam as peças seguem as normas de vigilância sanitária e de esterilização. A falta de cuidados com a biossegurança favorece a transmissão cruzada de hepatite e de Aids. O alerta é da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).

A dor e o edema na língua são as primeiras complicações que surgem com a punção. Quando a perfuração atinge regiões vascularizadas ou nervosas, o órgão pode apresentar sangramento prolongado ou parestesia (sensações subjetivas vivenciadas mesmo sem estimulação, como frio, calor, formigamento). E se a língua inchar demais pode até fechar a passagem do ar e dificultar a respiração.
“E como somente profissionais de saúde estão habilitados a prescrever antibióticos na fase pós-operatória, o usuário pode desenvolver uma infecção por falta de precauções”, alerta o presidente nacional da ABO, Norberto Francisco Lubiana.

Os riscos não cessam após a colocação da peça. Mesmo que o usuário não apresente quadro infeccioso no início, o hábito de brincar com a jóia ou a simples mastigação pode causar danos aos tecidos vizinhos. A literatura científica reporta casos de fratura dental, trauma na mucosa, gengiva e palato, retração gengival – que deixa o dente mais vulnerável à cárie e à periodontite - e cicatrização exagerada (quelóide) na língua em usuários de piercing. Outros problemas são interferência na mastigação, deglutição e fonação, hipersalivação, dificuldades na fala, além de aspiração da jóia, incorporação da jóia no local da perfuração, obstrução de imagens radiográficas e hipersensibilidade ao metal. Piercings colocados em outras regiões da cavidade oral também podem causar danos irreversíveis aos pacientes.

Lubiana lembra que o trauma contínuo e de baixa intensidade provocado por um objeto estranho ao corpo como o piercing, potencializado pelo consumo de álcool, fumo ou propensão genética, pode levar ao câncer.
O presidente da entidade aconselha aos usuários do acessório a procurar um cirurgião-dentista de sua confiança para acompanhamento e identificação de eventuais danos à saúde bucal.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Troca de restauração em amálgama por resina





Estética

A estética dental é um dos mais efetivos tratamentos para se melhorar a aparência física. Um sorriso bonito, brilhante e saudável pode aumentar a sua auto-estima e satisfação com seu corpo.
Muitos dos tratamentos odontológicos podem ser considerados estéticos. As modernas restaurações de resina são praticamente invisíveis quando se comparadas aos de amálgama. O mesmo para as coroas e próteses fixas que podem ter a cor dos seus dentes originais.

Restaurações em resina ou porcelana

As resinas compostas são materiais restauradores da cor do dente e, além disso reproduzem a forma e a textura dos elementos dentais.

Sua grande aplicação na Odontologia cosmética deve-se ao fato de que, em uma mesma consulta, pode-se fazer com que o paciente recupere sua auto-estima e pode-se, também, restaurar vários dentes, removendo uma quantidade mínima de estrutura dental sadia.



Troca de restaurações de amálgama para resina



 É necessário:
- Escolha da cor da resina: todo dentista dispõe de diversas cores de resina, cada uma adequada para uma situação.
- Anestesia: Nem sempre a anestesia é necessária. Muitas vezes ela é dispensada pois o paciente não deseja ou por diversos outros motivos. É uma escolha conjunta entre o profissional e o paciente.
- remoção do amálgama antigo
- Isolamento da área do dente a ser restaurada
- Ataque ácido: preparação do dente para receber o sistema adesivo
- Aplicação do sistema adesivo: Etapa mais importante e decisiva. Um adesivo aplicado de maneira errada pode comprometer a longevidade e até causar dor.
- Fotopolimerização: aplicação de luz para polimerizar a resina (endurecê-la)
- Aplicação de diversas camadas de resina: uma resina bem feita jamais pode ser construída em um único incremento, como era feito com o amálgama antigamente.
- Aplicação de selante de superfície: excesso de zelo, isso serve para o caso de durante a polimerização ter sido aberto alguma microfissura entre o dente e a restauração.
- Remoção do isolamento
- Remoção de excessos, acabamento
- Ajuste da oclusão: Etapa muito importante também, jamais pode ser deixada de lado!
- Polimento: dá brilho e lisura
Após a anestesia passar pode acontecer também de precisar novos ajustes, normal acontecer isso. Também acontece de precisar fazer alguma alteração de cor para tornar a resina ainda mais parecida com o dente.

Tudo isso para demonstrar que não é um procedimento simples, que exige muito estudo e cuidado por parte do profissional. Bons materiais ajudam sempre, facilitam o trabalho e aumentam sua longevidade, mas certamente a técnica apurada é o mais importante nesse tipo de tratamento.

Restou alguma dúvida, deseja dar alguma sugestão? Use os comentários do blog à vontade!

Forte abraço a todos!!







quinta-feira, 5 de julho de 2012

Fechamento de Diastema




O diastema é caracterizado por espaço ou ausência de contato entre dois ou mais dentes consecutivos. Ele pode acontecer em qualquer local, nas arcadas superior ou inferior e é mais frequente na região anterior superior, entre os incisivos centrais superiores permanentes.
O fechamento de diastemas pode ser realizado por meio da restauração em resina composta ou em cerâmica. É um procedimento rápido e simples, quando comparado a um tratamento ortodôntico.

   

  

O conceito de estética e beleza pode ser considerado abstrato e esta diretamente relacionado com os anseios individuais de cada um, sofrendo influência da sociedade a qual o paciente pertence, e está diretamente influenciado pelos meios de comunicação.
A presença de agenesias, diastemas e dentes anteriores com desarmonia de forma, tamanho e posição, alteram a harmonia facial e podem na grande maioria das vezes, afetar o comportamento social, profissional e mesmo afetivo das pessoas.
A evolução e melhoria das resinas compostas como materiais restauradores estéticos e o desenvolvimento e utilização de técnicas adesivas tem permitido ao profissional de odontologia uma atuação conservadora reduzindo o preparo cavitário a um mínimo indispensável ou mesmo eliminando-o quando a situação o permite.


As possibilidades e evolução das técnicas têm estimulado sobremaneira o seu uso, visto que elas evidenciam uma solução conservadora não destrutiva, possibilitando modificações e melhoramento.

A presença de diastemas nos dentes anteriores que muitas vezes alteram a harmonia facial dos pacientes pode ser tratada com terapias ortodônticas e/ou restauradoras. Dentre as opções restauradoras, a mais simples e vantajosa é a que emprega resinas compostas inseridas diretamente sobre os elementos dentais. Isso porque não necessitam de nenhum desgaste, permitem restauração “de estudo” provisória antes do procedimento definitivo para prever e apresentar aos pacientes o resultado do trabalho, e são passíveis de reversão no caso de descontentamento.

domingo, 1 de julho de 2012

Restaurações INLAY E ONLAY


ONLAY E INLAY

only


O QUE SÃO ESSAS RESTAURAÇÕES?

Essas restaurações são consideradas reconstruções parciais da coroa do dente. São coroas parciais estéticas confeccionadas em dentes posteriores sendo o material utilizado a porcelana ou a resina.
Indicações:
  • Exigir estética;
  • Refazer restaurações extensas;
  • Fraturas extensas;
  • Lesões de cárie extensas.


Vantagens:
  • São da cor do dente;
  • Reforçam a estrutura dentária remanescente;
  • Quase sempre dispensa o uso de pinos.

Contra-Indicações:
  • Exige cimentação adesiva sob bom isolamento;
  • Hábito parafuncional (rangido de dentes, mordida inadequada, apertamento dentário).

Desvantagens:
  • Preparo mais invasivo;
  • Precisam do laboratório de prótese;
  • Requer provisório e moldagem;
  • Mais onerosas.

onlay_1  
1-Restauração de Amálgama extensa que inviabiliza a restauração diretamente no consultório com resina convencional
onlay_2
2-Remoção da restauração,  preparo do dente e moldagem
onlay_1.jpg3 
3-Confecção da Onlay de Porcelana no laboratório de prótese
onlay_4
4-Cimentação da Onlay         (colagem da peça com cimentos apropriados no dente)
   
Onlay_ld
onlayfinal_ld


onlay_le
onlay_le1
5- Onlays  – IPS Empress 

INLAY

Quando a perda do tecido dentário é pequena e não existe a necessidade de recobrir completamente a plataforma oclusal (face do dente onde se mastigam os alimentos). Seu maior benefício é conservar a estrutura do dente, mais do que a onlay
Onlay e Inlay

ONLAY

Quando a perda do tecido dentário é maior e há a necessidade de recobrimento das cúspides dos dentes e nesse caso envolve toda a plataforma oclusal (face do dente onde se mastigam os alimentos) protegendo o dente dos esforços mastigatórios. Exige maior desgaste das estruturas dentais do que as inlays, no entanto, não envolve todo o dente (como nas coroas totais)
São indicados principalmente para reconstruções dentais unitárias e eventualmente, em casos selecionados, como retentores de PPF´s (próteses parciais fixas) de pequena extensão.

Prime odontologia - Excelência em tratamentos odontológicos